Não há, não,
duas folhas iguais em toda a criação. Ou nervura a menos, ou célula a mais, não há, de certeza, duas folhas iguais. António Gedeão (Poesias completas, 1956-1967) |
8.º CONGRESSO INTERNACIONAL
50 anos após abril: DIVERSIDADE, EQUIDADE E INCLUSÃO
18 a 20 de julho 2024 | Escola Superior de Educação de Lisboa
50 anos após abril: DIVERSIDADE, EQUIDADE E INCLUSÃO
18 a 20 de julho 2024 | Escola Superior de Educação de Lisboa
Celebrar 50 anos de DEMOCRACIA, significa, sobretudo, celebrar o longo e sustentado caminho que percorremos para que, na Escola, haja lugar para TODAS as crianças e jovens, independentemente da sua condição social, de saúde, religiosa, cultural ou outra.
Celebrar 50 anos de DEMOCRACIA, significa compreender e aceitar a DIVERSIDADE como uma das componentes fundamentais das sociedades atuais, constituindo-se como a sua maior riqueza, profunda e comprovadamente, promotora de inovação e desenvolvimento em todas as suas dimensões, humana, científica, tecnológica, social, cultural... Contudo, este é também o momento para refletirmos sobre este mesmo caminho, sobre o lugar e tempo em que nos encontramos e para onde queremos ir. Que desafios a Escola vive e como se deve organizar para enfrentá-los. Que professores somos e que professores desejamos ser. Junte-se a nós nesta celebração e nesta reflexão! Esperamos por si! |
«Concurso “Escola Alerta!” 2023/2024 (20.ª edição)»
Premiados no Concurso "Escola Alerta!" 2023/2024 Composição do Júri Nacional: INR, DGEstE, Pró-Inclusão, CNE, FPDA, APN O concurso "Escola Alerta!" está incluído, desde a sua origem, no projeto da Educação Inclusiva, através do qual se pretende que todos/as estudantes desenvolvam e participem ativamente em projetos que promovam a construção de sociedades mais justas e inclusivas, no quadro da Democracia, do respeito pela diversidade e pela defesa dos direitos humanos. Para saber mais sobre os objetivos deste projeto consultar: Concurso Escola Alerta! - INR, I.P. Na 20ª edição do concurso “Escola Alerta!” os trabalhos vencedores foram: A - Categoria 1 (1.º Ciclo do Ensino Básico)
B - Categoria 2 (2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico)
Nesta edição foram recebidas 11 candidaturas (3 da Categoria 1 e 8 da Categoria 2), apresentadas por 26 escolas, distribuídas por 8 distritos e nas quais estiveram envolvidos 365 alunos e 67 professores. |
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Conferência | INCLUSIVE EDUCATION: THE NORDIC PERSPECTIVE
(Um olhar sobre a educação inclusiva nos países nórdicos) Professora Heidi Harju-Luukkainen (Universidade de Jyväskylä – Finlândia) 8/02/2024 | Casa das Histórias Paula Rego (Cascais) Ouvir e discutir sobre o sentido da inclusão! Num país que tem sido uma referência internacional ao nível da educação, a Finlândia, que caminho se tem feito e que reflexões resultam sobre o impacto que 'uma escola para todos' tem em todos, alunos, professores, pais, sociedade em geral? Que condições, recursos, políticas e desafios? |
TERTÚLIAS/ENCONTROS 2023 - O Perfil do Docente de Educação Especial: Contributos para a Educação Inclusiva (clicar para ler +)
A Pró-Inclusão, tem vindo a discutir este tema ao longo dos anos, de uma forma eu diria, quase redundante e perguntamo-nos porquê. Porque é que, de tempo a tempo, nos sentimos compelidos a fazê-lo?
Porque é que nos interrogamos sistematicamente sobre o papel que o Docente de Educação Especial (DEE) tem, ou deve ter, na escola, nesta escola que sabemos ser, mais do que nunca, plural, diversa, cheia de desafios que ultrapassam aqueles que lhe são colocados pela exclusiva presença de alunos com deficiência?
Num tempo em que se coloca em questão muito do que foi conquistado ao longo de 50 anos, esta é uma discussão urgente e absolutamente vital para que a escola continue a ser vista como o melhor e mais eficaz lugar de aprendizagem e de promoção dos valores de equidade, de diversidade e de cidadania.
De que forma os DEE contribuem para este desígnio? De que forma olham para as suas escolas e como podem ajudar a melhorá-las? Como veem e são vistos pela comunidade educativa? Como veem e são vistos pelos órgãos de gestão e pelos seus pares?
Muitas e muitas questões se levantam e rodam sobre as mesas...
As conclusões nos darão (algum) entendimento sobre estas e outras perguntas!
Muito obrigada à ESE de Coimbra, AE Infante D. Henrique, ESE de Lisboa e ESE de Bragança, pelo pronto acolhimento e por darem sentido a esta parceria.
A todos os participantes, docentes, alunos dos Mestrados em Educação Especial das referidas ESE, esperamos ter balançado as vossas certezas e reajustado os vossos futuros.
Até breve, num outro espaço e tempo de conhecimentos e de experiências!
Margarida Loureiro, Presidente da Pró-Inclusão
Porque é que nos interrogamos sistematicamente sobre o papel que o Docente de Educação Especial (DEE) tem, ou deve ter, na escola, nesta escola que sabemos ser, mais do que nunca, plural, diversa, cheia de desafios que ultrapassam aqueles que lhe são colocados pela exclusiva presença de alunos com deficiência?
Num tempo em que se coloca em questão muito do que foi conquistado ao longo de 50 anos, esta é uma discussão urgente e absolutamente vital para que a escola continue a ser vista como o melhor e mais eficaz lugar de aprendizagem e de promoção dos valores de equidade, de diversidade e de cidadania.
De que forma os DEE contribuem para este desígnio? De que forma olham para as suas escolas e como podem ajudar a melhorá-las? Como veem e são vistos pela comunidade educativa? Como veem e são vistos pelos órgãos de gestão e pelos seus pares?
Muitas e muitas questões se levantam e rodam sobre as mesas...
As conclusões nos darão (algum) entendimento sobre estas e outras perguntas!
Muito obrigada à ESE de Coimbra, AE Infante D. Henrique, ESE de Lisboa e ESE de Bragança, pelo pronto acolhimento e por darem sentido a esta parceria.
A todos os participantes, docentes, alunos dos Mestrados em Educação Especial das referidas ESE, esperamos ter balançado as vossas certezas e reajustado os vossos futuros.
Até breve, num outro espaço e tempo de conhecimentos e de experiências!
Margarida Loureiro, Presidente da Pró-Inclusão
ENCONTROS 2023 - Equipas Multidisciplinares de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI) (CLICAR PARA LER +)
O trabalho a desenvolver no âmbito das EMAEI, enquanto recurso organizacional específico de apoio à aprendizagem, é, quer pelo número e diversidade de elementos que as integram, quer pelas suas múltiplas atribuições, um trabalho complexo, o qual exige uma permanente articulação e diálogo entre os diferentes elementos das EMAEI e as diferentes estruturas existentes nas escolas.
Do reconhecimento da natureza multidisciplinar das EMAEI e da complexidade do seu trabalho surgiu a necessidade de promover estes Encontros sobre as EMAEI, os quais permitem apoiar a atuação das mesmas, através da partilha de práticas e da reflexão sobre as oportunidades e os desafios com que os diferentes elementos destas Equipas (docentes e técnicos da comunidade educativa) se defrontam no exercício das suas funções.
Cerca de 200 participantes procuram compreender, questionar, refletir em conjunto, sobre os fatores que maior influenciam o clima da escola e potenciam ou bloqueiam o desenvolvimento de comunidades educativas inclusivas. Em que medida, e de que forma, as Equipas Multidisciplinares de Apoio à Educação Inclusiva orientam, implementam, monitorizam e avaliam as práticas inclusivas, a identificação e gestão dos recursos e as necessidades dos diferentes atores da escola e na relação, que se quer bilateral, com a comunidade.
Tal como nas Equipas, também nestes Encontros, a diversidade dos participantes (nacionalidades, formação, contextos de origem,…) é reconhecida como uma verdadeira riqueza e mais-valia para a discussão e reflexão conjunta.
Na busca de palavras-chave algumas foram surgindo recorrentemente: colaboração, respeito, articulação, equidade e envolvimento, liderança inclusiva.
Acrescentaríamos também ‘tempo’!
Um enorme agradecimento às Professoras Isabel Cristina Borges e Maria Rosalina Veiga - membros da Direção da Pró-Inclusão, Docentes de Educação Especial, Coordenadoras de EMAEI, formadoras, docentes nas Escolas Superiores de Educação de Coimbra e de Viana do Castelo, respetivamente - pela generosa contribuição como impulsionadoras desta discussão.
Também um especial agradecimento às organizações com as quais aceitamos ou procuramos ser parceira - CFAE Nova Ágora, AE Infante D. Henrique, ESE de Lisboa, ESE de Beja.
Margarida Loureiro, Presidente da Pró-Inclusão
Do reconhecimento da natureza multidisciplinar das EMAEI e da complexidade do seu trabalho surgiu a necessidade de promover estes Encontros sobre as EMAEI, os quais permitem apoiar a atuação das mesmas, através da partilha de práticas e da reflexão sobre as oportunidades e os desafios com que os diferentes elementos destas Equipas (docentes e técnicos da comunidade educativa) se defrontam no exercício das suas funções.
Cerca de 200 participantes procuram compreender, questionar, refletir em conjunto, sobre os fatores que maior influenciam o clima da escola e potenciam ou bloqueiam o desenvolvimento de comunidades educativas inclusivas. Em que medida, e de que forma, as Equipas Multidisciplinares de Apoio à Educação Inclusiva orientam, implementam, monitorizam e avaliam as práticas inclusivas, a identificação e gestão dos recursos e as necessidades dos diferentes atores da escola e na relação, que se quer bilateral, com a comunidade.
Tal como nas Equipas, também nestes Encontros, a diversidade dos participantes (nacionalidades, formação, contextos de origem,…) é reconhecida como uma verdadeira riqueza e mais-valia para a discussão e reflexão conjunta.
Na busca de palavras-chave algumas foram surgindo recorrentemente: colaboração, respeito, articulação, equidade e envolvimento, liderança inclusiva.
Acrescentaríamos também ‘tempo’!
Um enorme agradecimento às Professoras Isabel Cristina Borges e Maria Rosalina Veiga - membros da Direção da Pró-Inclusão, Docentes de Educação Especial, Coordenadoras de EMAEI, formadoras, docentes nas Escolas Superiores de Educação de Coimbra e de Viana do Castelo, respetivamente - pela generosa contribuição como impulsionadoras desta discussão.
Também um especial agradecimento às organizações com as quais aceitamos ou procuramos ser parceira - CFAE Nova Ágora, AE Infante D. Henrique, ESE de Lisboa, ESE de Beja.
Margarida Loureiro, Presidente da Pró-Inclusão
2008/2023 - Pró-Inclusão: 15 anos ao serviço da Educação Inclusiva
Há pessoas que veem as coisas como elas são e perguntam ‘Porquê?’.
E há pessoas que sonham as coisas como elas jamais foram e perguntam ‘Porque não?’. |
A história da Pró-Inclusão, Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, contada em imagens.
As raízes (o FEEI - Fórum de Estudos de Educação Inclusiva, na FMH); a fundação (1 de julho de 2008) e toda a atividade que desenvolveu nestes 15 anos dedicados à promoção e disseminação dos valores de inclusão, diversidade e equidade para todas as crianças, nas escolas. Congressos, Seminários, Simpósios, Grupos de Debate, Tertúlias, Conferências e Audiências Parlamentares, Centro de Formação, Núcleo de Investigação, Galardão de Compromisso com a Inclusão, Revista Educação Inclusiva, Editora e tantas outras ações com impacto nacional e internacional. Falar da Pró-Inclusão é falar dos princípios que movem a humanidade na busca constante de ideais e concretizações, muitas vezes considerados utópicos, na busca de sociedades mais democráticas, inclusivas, justas e equitativas. Obrigada a todos os que viram e fizeram! Bem hajam! |
VISITAS PEDAGÓGICAS
Testemunho:
"Um sonho que se sonhe sozinho é apenas um sonho. Um sonho que se sonhe em conjunto com outros é realidade. (Nelson Mandela) (...) modelos pedagógicos têm por base a comunicação, a colaboração e a autonomia dos alunos.
Gratas à Pin Andee pela iniciativa" F.F.
"Um sonho que se sonhe sozinho é apenas um sonho. Um sonho que se sonhe em conjunto com outros é realidade. (Nelson Mandela) (...) modelos pedagógicos têm por base a comunicação, a colaboração e a autonomia dos alunos.
Gratas à Pin Andee pela iniciativa" F.F.
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David Rodrigues, fundador da Pró-Inclusão e Associado de Mérito, foi condecorado pelo Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, com as insígnias de Grande-Oficial da Ordem da Instrução Pública. A Ordem da Instrução Pública destina-se a galardoar altos serviços prestados à causa da educação e do ensino. |
David Rodrigues foi uma das individualidades propostas pelos Conselhos das Ordens Honorificas Portuguesas e a cerimónia decorreu no antigo Picadeiro Real do Palácio de Belém, em Lisboa.
Lembramos que, em 2020, David Rodrigues recebeu a Medalha de Ouro dos Direitos Humanos, atribuída unanimemente pela Assembleia da República Portuguesa.
A Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, Pró-Inclusão, junta-se a esta celebração, com elevada honra e regozijo. É uma emoção e um orgulho fazer parte deste caminho.
Parabéns Professor David Rodrigues!
Lisboa, 26 de janeiro de 2023
Lembramos que, em 2020, David Rodrigues recebeu a Medalha de Ouro dos Direitos Humanos, atribuída unanimemente pela Assembleia da República Portuguesa.
A Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, Pró-Inclusão, junta-se a esta celebração, com elevada honra e regozijo. É uma emoção e um orgulho fazer parte deste caminho.
Parabéns Professor David Rodrigues!
Lisboa, 26 de janeiro de 2023
Local: Instituto de Educação da Universidade de Lisboa
Alameda da Universidade, 1649-013 Lisboa Como chegar: Instituto de Educação (ulisboa.pt) (clicar para aceder) Nota: Este evento será certificado como Ação de Curta Duração (ACD) para efeitos de progressão na carreira docente. |
SEMINÁRIO
INDEX PARA A INCLUSÃO - 20 anos depois: o que estamos a fazer? PROGRAMA 14h30 – Sessão de abertura Luís Miguel Carvalho – Diretor do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (IE-ULisboa) Margarida Loureiro – Presidente da Pró-Inclusão, ANDEE Maria João Mogarro – Coordenadora do Doutoramento em Educação Inclusiva (IE-ULisboa) 14h40 – How is the Index for Inclusion relevant for today's educational priorities? * Tony Booth Apresentação - Sofia Freire (IE-ULisboa) 15h40 – O Index para a Inclusão como instrumento de melhoria da inclusividade David Rodrigues (CNE) Apresentação - Margarida Loureiro (Pró-Inclusão - ANDEE) 16h30 – Mesa Redonda: Index para a Inclusão nas escolas: oportunidade ou desafio? João Adelino dos Santos (AE Vila Nova de Paiva) Sofia Freire (IE-ULisboa) Teresa Leite (ESE-IPLisboa) Moderação - Maria João Mogarro (IE-ULisboa) 17h30 – Encerramento *Comunicação em inglês - ‘Qual a relevância do Index for Inclusion para as prioridades atuais da educação?’ |
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INFORMAÇÕES AOS ASSOCIADOS (VER +...)
ASSEMBLEIA GERAL Informamos que no dia 30 de novembro de 2022, pelas 18h30, se realizou a Assembleia Geral ordinária, por videoconferência, via plataforma Zoom, para apreciação dos documentos Plano Anual de Atividades para o ano de 2023 e respetivo Orçamento previsional, tendo sido aprovados por unanimidade. Muito obrigada pela sua participação! ------------------------------------- NOVA SEDE DA PRÓ-INCLUSÃO Informamos todos os associados e amigos que a sede da Pró-Inclusão irá ter novas instalações e que esta se localizará na Parede, concelho de Cascais. A Câmara Municipal de Cascais, na pessoa do seu presidente, Dr. Carlos Carreiras, do senhor Vereador da Educação, Dr. Frederico Almeida, e do Departamento de Educação, na pessoa da Dra. Ana Gil, mostrou, desde logo, uma enorme vontade e disponibilidade para acolher no seu município a nossa Associação, facto que nos sensibilizou e merece a nossa gratidão. Entretanto, provisoriamente, a Associação poderá ser visitada na Escola Secundária de S. João do Estoril (1.º andar, pavilhão C), cuja Direção, na pessoa do Prof. Fernando Ramos, nos acolheu sem hesitações. Este local manter-se-á aberto para vos receber até à conclusão das obras nas novas instalações. ---------------------------------------------- MOBILIDADE ESTATUTÁRIA 2022/2023 À semelhança de muitas outras associações de professores, também a Pró-Inclusão viu indeferidos pedidos de mobilidade estatutária. Nesse sentido, e em conjunto com outras Associações Profissionais e Científicas de Professores, foi elaborada uma exposição dirigida ao Senhor Ministro da Educação dando conta do impacto que esta decisão terá na atividade destas Associações cujo trabalho e importância são amplamente reconhecidos pelos docentes que representam bem como, de um modo mais lato, pelas Escolas e por outras Organizações do setor público e não-governamental. Partilhamos a Exposição enviada e cujo efeito se fez já sentir sobre algumas das Associações signatárias. - EXPOSIÇÃO ao SENHOR MINISTRO DA EDUCAÇÃO (clicar para aceder ao documento) |
congresso luso brasileiro de educação inclusiva 2022 - declaração final e atas (ver +...)
O Congresso Luso Brasileiro de Educação Inclusiva, uma organização conjunta da Universidade do Minho, Universidade Federal de Pelotas e a Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, Pró-Inclusão, na sua sessão de encerramento, aprovou por aclamação o seguinte texto: DECLARAÇÃO FINAL do Congresso (consulte AQUI) ATAS do Congresso (Consulte ou descarregue AQUI) |
Integração de crianças e jovens ucranianos no sistema educativo português (clicar para ver) - Nota da DGE enviada à Comunicação social
Crianças e Jovens Refugiados – medidas educativas (clicar para ver) (DGE)
Crianças e Jovens Refugiados – medidas educativas (clicar para ver) (DGE)
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III Encontro - percursos... Cascais, 2/12/2021
'Nós' no caminho da inclusão (ver +) A Pró-Inclusão (através da minha voz, Margarida Loureiro), o Secretário de Estado Adjunto e da Educação, João Costa, a Enfermeira Maria Helena Gonçalves e o pai, Filipe Gaidão, a contribuir para a discussão sobre os 'Nós', no caminho da inclusão, na EB/ES Ibn Mucana, em Cascais. A preocupação com os cuidados de saúde a prestar aos alunos com Necessidades de Saúde Especiais (NSE) mais severas, o trabalho das Equipas Multidisciplinares (EMAEI), incluindo as Equipas Locais de Intervenção Precoce, e as respostas da comunidade. Se concordámos em respostas específicas, concordámos, sobretudo, na visão de que a abordagem deve ser, em primeira instância, comunitária, quer a um nível micro (escola), quer a um nível macro (autarquias, IPSS, ONGs e Governo). Uma discussão que vem de longe, no tempo, à medida que a tomada da forte consciência de que a Escola é o lugar, por excelência, para o desenvolvimento do conhecimento e da cidadania, de TODAS as crianças, independentemente da sua circunstância. Pistas que visam não só o aumento dos recursos nas escolas, mas, acima de tudo, o reforço da formação dos profissionais que devem acompanhar e prestar estes cuidados nesse contexto. Estas preocupações transportam-nos, obviamente, para uma reflexão mais profunda relacionada com o sentimento de autoeficácia da(s) organização(ões) e a inclusão. De como as escolas e as comunidades se organizam e de como é que se passa dos princípios para as práticas. Foi um final de tarde intenso nas emoções e na participação. Parabéns aos professores, pais e profissionais presentes. Obrigada aos nossos anfitriões: Vereador Frederico Pinho de Almeida, Dra. Ana Gil (Departamento de Educação) e à Professora Teresa Lopes, diretora do Agrupamento de Escolas. Obrigada ainda, aos jovens que atuaram e aos que apresentaram o evento, e acompanharam os convidados, com tanto profissionalismo! |
A MIFRI é um projeto pensado para todos e que pretende desenvolver roupa fácil de vestir. Roupa que tenha em consideração o bem-estar, a versatilidade mas também a estética.
Iniciativa de criação de roupa para pessoas com diversas dificuldades. As costureiras e bordadeiras estão ligadas a Instituições Particulares de Solidariedade Social com o objetivo de envolver jovens e adultos com dificuldades intelectuais e desenvolvimentais. Para saber mais aceda aqui MIFRI #for everybody
Iniciativa de criação de roupa para pessoas com diversas dificuldades. As costureiras e bordadeiras estão ligadas a Instituições Particulares de Solidariedade Social com o objetivo de envolver jovens e adultos com dificuldades intelectuais e desenvolvimentais. Para saber mais aceda aqui MIFRI #for everybody
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Comunicação do Professor David Rodrigues
Acabar bem o ano... para começar bem o ano... Uma iniciativa da Assembleia Municipal de Loures (e da sua vibrante Presidente Susana Amador): Conferência Direitos Humanos em “tempos de cólera”: As crianças em particular (clicar para ver a conferência integral) Com Dulce Rocha, Presidente do Instituto de Apoio à Criança, Sofia Ramalho, Vice Bastonária da Ordem dos Psicólogos Portugueses e a moderação da deputada municipal Tânia Mateus. Uma sessão encerrada pelo novo presidente do município e assistida por alunos do ensino secundário e por deputados municipais, Acabar o ano a falar de Direitos Humanos para ganhar balanço para por eles lutar em 2022. Loures, 15/12/2021 |
Guiné Bissau, 2/12/2021
David Rodrigues, fundador da Pró-Inclusão, entrega ao Diretor-Geral de Educação Inclusiva (à esquerda) da Guiné Bissau, os livros oferecidos pela Associação.
É uma emoção fazer parte desta viagem!
'Eu sou porque tu és!' O infinito poder das relações que se constroem e reforçam para um bem maior comum: SER PESSOA através da educação!
Nota de pesar pelo falecimento da Professora Doutora Isabel Cottinelli Telmo,
presidente da Federação Portuguesa de Autismo e Medalhada de Mérito da Pró-Inclusão (ver mais...) Isabel Cottinelli Telmo foi galardoada com a Medalha de Mérito da Pró-Inclusão, no seu II Congresso Internacional, Derrubar Barreiras: Facilitar Percursos, em 2011, procurando, desta forma, homenagear e celebrar a intensa colaboração mútua e a sua vida vibrante e generosa. Isabel Cottinelli Telmo, foi uma grande defensora dos Direitos das Pessoas com Autismo e das suas famílias, e teve, desde a primeira hora, um papel fundamental na criação, funcionamento e no desenvolvimento da Federação Portuguesa de Autismo. O reconhecimento do seu mérito concretizou-se ao ser agraciada, em 2013, com o grau de Grande Oficial da Ordem da Instrução Pública. Lutadora incansável, participou em múltiplas Comissões e Grupos de Trabalho, de defesa da aplicação plena da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Trata-se, sem dúvida alguma, de uma perda irreparável. Neste momento de luto endereçamos as nossas sentidas condolências à família e amigos. Reafirmamos e subscrevemos com profunda emoção, as palavras do Professor David Rodrigues, fundador da Pró-Inclusão, "É raro, muito raro, encontrar uma personalidade com esta força, com esta coragem, lucidez e persistência. A ela se devem muitos avanços na promoção da Educação Inclusiva e em particular na inclusão de crianças e jovens com PEA. É uma personalidade com alcance internacional e que representou o nosso país nas mais prestigiadas instâncias onde a inclusão foi tema. É uma perda. Uma grande perda! Neste momento queremos inclinar-nos frente à sua memória e celebrar o mérito da sua vida. Honra à sua Vida!" A Direção, 15/11/2021 |
Professor David Rodrigues agraciado com a Medalha de Ouro dos Direitos Humanos 2020 pela Assembleia da República Portuguesa (07/jun/2021)
UNESCO - Simpósio Internacional: Garantir o direito à educação inclusiva de qualidade para pessoas com deficiência, 25, 26 e 27/11/2020
O acesso equitativo à educação inclusiva para crianças com deficiência requer mais do que um acréscimo aos sistemas existentes. Requer a reformulação das leis de educação existentes, dos marcos normativos, da estrutura organizativa e sistemas de financiamento existentes em todos os setores com impacto na educação. Como podemos assegurar que os direitos e necessidades dos alunos com deficiência sejam tidos em conta quando estes regressarem à escola depois da pandemia (Covid-19)?
O acesso equitativo à educação inclusiva para crianças com deficiência requer mais do que um acréscimo aos sistemas existentes. Requer a reformulação das leis de educação existentes, dos marcos normativos, da estrutura organizativa e sistemas de financiamento existentes em todos os setores com impacto na educação. Como podemos assegurar que os direitos e necessidades dos alunos com deficiência sejam tidos em conta quando estes regressarem à escola depois da pandemia (Covid-19)?
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Sessão 1 - Da legislação às práticas inclusivas: reformular os marcos regulatórios e os mecanismos de financiamento e monitorização em todos os setores com vista à educação inclusiva para alunos com deficiência - 25/11/2020
Com a participação de David Rodrigues, Conselheiro da Educação e presidente da Pró-Inclusão Assistir AQUI (clicar para aceder) à sessão com tradução em espanhol
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Sessão de encerramento/Conclusões:
Reconstruindo um Sistema Global de Educação Inclusiva Para a Deficiência Mais Forte pós COVID-19. Os participantes compartilharão suas experiências e visões sobre as estratégias que tornam os sistemas de educação, apoiados pelos sistemas de saúde e de bem-estar social, mais resilientes a pandemias e que garantem que as crianças com deficiência estejam no centro das respostas de prevenção. Com a participação de Mel Ainscow, Professor Emérito de Educação, Universidade de Manchester |
15.º Encontro Digital LeYa Educação, 17/06/2020: Existe educação inclusiva remota? E o futuro? David Rodrigues, Presidente da Pró-Inclusão |
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Ciclo de Partilhas Escolares - Ipps/Iscte, em parceria com a Direção-Geral da Educação, Webinar Afastamento e Equidade, 20/05/2020:
Dr. José Pedroso (DGE), Professor António Castel-Branco, Diretor do Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro, Sintra, Professora Mariana Espogeira, Diretora do Agrupamento de Escola da Perafita, Matosinhos. Moderadora: Dra. Sandra Mateus (ISCTE). |
Ensinar e Aprender - David Rodrigues, Leya, fev 2021
David Rodrigues, Fundador da Pró-Inclusão
in auladigital.Leya, 08/02/2021
"(...) Olhem do que lembrei hoje, diante do imaculado ecrã do Word® quando pensava no que iria falar: lembrei-me de Shiva, o deus da mitologia hindu. As mitologias são lugares onde a Humanidade concentrou a sabedoria e a filosofia que criou para dar sentido à vida.
(...) A Educação é um campo em permanente mudança. São muito injustas as opiniões que dizem que a nossa escola é do século XIX… é pena não termos o carro do «Regresso ao Futuro» para verem quão diferente era a escola nesses tempos… mas adiante. A Educação muda. E não só os currículos, não só os atores, muda fundamentalmente porque não é uma estrutura impermeabilizada da sociedade. Todas as mudanças sociais se repercutem nos valores e nas práticas da escola. Mas não numa relação linear de causa-efeito. Todos conhecemos o tão útil conceito de «autonomia relativa», que nos ajuda a perceber a complexidade destas relações entre a escola e a sociedade. (...)
Ler o artigo completo em auladigital.Leya
in auladigital.Leya, 08/02/2021
"(...) Olhem do que lembrei hoje, diante do imaculado ecrã do Word® quando pensava no que iria falar: lembrei-me de Shiva, o deus da mitologia hindu. As mitologias são lugares onde a Humanidade concentrou a sabedoria e a filosofia que criou para dar sentido à vida.
(...) A Educação é um campo em permanente mudança. São muito injustas as opiniões que dizem que a nossa escola é do século XIX… é pena não termos o carro do «Regresso ao Futuro» para verem quão diferente era a escola nesses tempos… mas adiante. A Educação muda. E não só os currículos, não só os atores, muda fundamentalmente porque não é uma estrutura impermeabilizada da sociedade. Todas as mudanças sociais se repercutem nos valores e nas práticas da escola. Mas não numa relação linear de causa-efeito. Todos conhecemos o tão útil conceito de «autonomia relativa», que nos ajuda a perceber a complexidade destas relações entre a escola e a sociedade. (...)
Ler o artigo completo em auladigital.Leya
O setembro do nosso desconfinamento… - DAVID RODRIGUES, JL, jun 2020 (Clicar para expandir)
David Rodrigues, Presidente da Pró-Inclusão
in Jornal de Letras, 17/06/2020
"(…) desconfinar não é simplesmente voltar a ocupar o espaço comunitário, mas é poder, sim, habitá-lo plenamente; poder modelá-lo de forma criativa, com forças e intensidades novas, como um exercício deliberado e comprometido de cidadania. Desconfinar é sentir-se protagonista e participante de um projeto mais amplo e em construção, que a todos diz respeito. É não conformar-se com os limites da linguagem, das ideias, dos modelos e do próprio tempo."
Cardeal José Tolentino de Mendonça, discurso proferido no 10 de Junho de 2020
Na altura em que escrevo este texto, a meio do mês de junho, ninguém tem uma previsão credível sobre o que é, o que foi e o que será esta pandemia. Vivemos num estado de incerteza e de pragmatismo situacional que desassossega as pessoas que gostam de atuar em função de previsões e estão convencidas da imprescindibilidade do planeamento. Já tínhamos vindo a ser alertados para a instabilidade e o risco do futuro das nossas sociedades através de, entre outros, Edgar Morin, Ulrich Beck, Robert Castel. A Educação manteve-se resguardada destas ameaças radicais. Salvo as reformas e a legislação, o campo da Educação tem-se de mudado de uma forma reformista em que as mudanças são graduais e previstas.
Chegou a pandemia e tivemos em todos os setores da sociedade de “rasgar os lençóis para fazer ligaduras”. Na Educação o que fizemos não foi adaptar o ensino presencial para o “Ensino à Distância” (EaD); foi talvez pôr em ação um “Ensino Doméstico Apoiado”. A ironia é que depois de tanto tempo a querer trazer a família para a escola, acabamos por levar a escola para a família… Milhares e milhares de professores disponibilizaram-se para enfrentar uma tarefa extraordinariamente generosa: aprender “em andamento” novas formas de chegar aos alunos utilizando todos os meios tecnológicos e não tecnológicos disponíveis para que nenhum aluno ficasse sem contacto com a escola. Os resultados deste ciclópico esforço são ainda mal avaliados, mas não é arriscado prever que se fez o melhor que era possível face às condições e recursos disponíveis.
Países com estruturas sociais consideradas bem mais sólidas que Portugal, não reponderam melhor. Não há dúvida que esta pandemia deixará assim mesmo cicatrizes visíveis. Citaria três delas: a) o agravamento da desigualdade ao circunscrever crianças a ambientes familiares carenciados de informação simbólica, de condições de trabalho e de apoio próximo, b) o empobrecimento das formas de comunicação educativa e, como ela, da motivação, da personalização e dos afetos, e, c) as percas na socialização e na aprendizagem, mais sensíveis ainda para os alunos com Necessidades Educativas Específicas que, por norma, estão mais dependentes do estímulo da socialização e de ambientes de interação e aprendizagem mais personalizados.
E agora coloca-se a questão: e setembro? Passada (esperemos…) esta pandemia, como irão as escolas retomar o seu trabalho? Diríamos que “ninguém sabe” exatamente, mas podemos formular votos... Temos usado a imagem do airbag para dizer que esta pandemia talvez o tenha feito sair e, por muito que se queira, não é possível voltar a fazê-lo caber no minúsculo espaço de onde saiu… Cinco áreas de atuação parecem prioritárias para que o próximo ano letivo decorra bem:
Acesso às Tecnologias Digitais O maior e mais imediato sobressalto desta pandemia foi a desigualdade provocada pelo não acesso de alunos mais carenciados a meios tecnológicos que lhes permitissem seguir o ensino. Vimos que esta foi, afinal, uma das dificuldades menos complexas de resolver. Um esforço notável de autarquias (p. ex. só a CM de Lisboa distribuiu 3400 computadores por alunos carenciados), junto com empresas, associações filantrópicas, etc., permitiram uma rápida evolução nesta matéria. De notar a resolução do Conselho de Ministros 41/2020 que atribui 400 M Euros à “Universalização da Escola Digital”. Uma medida essencial sobretudo se conceber (como realmente concebe) que não basta “despejar” tecnologias na escola que é preciso enquadramento pedagógico, formação para professores e alunos e ainda de um dispositivo de avaliação e monitorização para se saber da pertinência e utilidade do investimento. É acabar a viagem interrompida do “Magalhães”, mas certamente em bases novas alicerçadas no que, entretanto, aprendemos.
Autonomia das escolas Por muitas dificuldades que existam nas escolas (comunicação, colegialidade), elas continuam a ser o lugar onde está quem mais sabe sobre Educação na sua comunidade. É preciso uma confiança acrescida nas escolas que, dispondo de um grupo de profissionais com formação, especialização e experiência, serão o grupo em que mais se pode confiar para fazer tudo o melhor possível. Precisamos que, conhecendo como conhecem os seus recursos e onde estão, delineiem e desenvolvam planos para fazer chegar a todos os seus alunos o bem básico de uma educação de qualidade.
Reflexão das escolas Precisamos que se use em toda a sua plenitude a possibilidade de flexibilidade curricular. Isto significa que não deve existir uma obsessão com “dar todos os itens do programa”. Se estes já estavam bem sobrecarregados seria uma corrida obsessiva procurar “dar” o programa do respetivo ano mais os conteúdos que “ficaram por dar” do ano anterior. Esta visão de ourivesaria de currículo (valorizar cada micrograma do currículo) não é possível nem desejável. Aqui é muito importante serem avaliados e priorizados quais os conteúdos que têm implicações em aprendizagens posteriores. Pensar o currículo como indissociável e uno é uma ideia muito conservadora, porque esquece que o currículo está em permanente mutação e hipertrofia o “programa” esquecendo que existem outras aquisições para além dos conhecimentos (capacidades, atitudes e competências) que devem ser consideradas. Assim, precisamos de contar com quem ajude (pense com) os professores para a gestão de um currículo razoável, suscetível de ser cumprido e útil para o próximo ano letivo.
Trabalhar juntos Precisamos de cooperar para sabermos o quão importante é ensinar e aprender de outras formas. A escola tem mudado, mas não tem mudado o suficiente para colmatar o fosso que se foi cavando entre as formas de aprender na sociedade e na escola. Não se trata só do “admirável mundo novo” das tecnologias, trata-se de entender o valor da inclusão, da interação, do contacto com a comunidade, da investigação, do desenvolvimento de projetos, enfim de toda uma panóplia de modelos, de formas de interação que valorizem, responsabilizem e escutem o aluno.
Temos recebido várias preocupações de professores perguntando como e com que recursos se vão recuperar as aprendizagens. Lembramos que a aprendizagem não precisa de ser recuperada, pois podemos sempre contar com a capacidade de aprendizagem dos nossos alunos, pessoas que estão na fase mais fulgurante e proativa da sua vida. Mas que recursos teremos? Os melhores para nos levar daqui são os que nos trouxeram até aqui, isto é, toda a comunidade educativa e em particular os professores. Precisamos de recuperar do medo e apoiar toda a comunidade escolar no compromisso nesta recuperação da confiança, da serenidade. É desejável que exista um reforço de meios humanos e materiais nas escolas (vamos perguntar-lhes o que precisam?) mas não é sensato nem correto pensar noutras estruturas para vencer esta dificuldade.
Regressar à escola (à “escola presencial”) pode constituir uma oportunidade de reflexão e uma alegria. Quando dizemos “oportunidade de reflexão” não nos referimos a uma óbvia oportunidade de melhoria, mas sim a uma rutura que nos faça voltar a pensar sobre as finalidades da Educação, o que nos ajuda a aprender, como devemos ensinar, qual o papel das Tecnologias Digitais, o currículo, a organização da escola. Pensar também sobre como a escola é uma alavanca essencial para o cumprimento dos Direitos Humanos de todos os alunos. Pensar, ainda, como fortalecer a escola como a frente principal de combate à desigualdade, ao proporcionar às crianças e jovens acesso a uma cultura científica humanística e universal. Os professores, como todas as pessoas que trabalham em Educação (e todos os funcionários públicos) são agentes de Direitos Humanos.
Mas é também um regresso da alegria, do brincar, de correr, de dançar, do desporto, de conversar, de pregar partidas, de discutir, de debater, de concordar de não concordar, de se encontrar. Sabastian Naslund, um famoso navegador solitário norueguês, disse no fim de uma das suas longas viagens “Entendi agora o que a Humanidade sempre soube desde sempre: não há pior castigo do que ser afastado da nossa comunidade”.
Que seja “O setembro do nosso contentamento”!
in Jornal de Letras, 17/06/2020
"(…) desconfinar não é simplesmente voltar a ocupar o espaço comunitário, mas é poder, sim, habitá-lo plenamente; poder modelá-lo de forma criativa, com forças e intensidades novas, como um exercício deliberado e comprometido de cidadania. Desconfinar é sentir-se protagonista e participante de um projeto mais amplo e em construção, que a todos diz respeito. É não conformar-se com os limites da linguagem, das ideias, dos modelos e do próprio tempo."
Cardeal José Tolentino de Mendonça, discurso proferido no 10 de Junho de 2020
Na altura em que escrevo este texto, a meio do mês de junho, ninguém tem uma previsão credível sobre o que é, o que foi e o que será esta pandemia. Vivemos num estado de incerteza e de pragmatismo situacional que desassossega as pessoas que gostam de atuar em função de previsões e estão convencidas da imprescindibilidade do planeamento. Já tínhamos vindo a ser alertados para a instabilidade e o risco do futuro das nossas sociedades através de, entre outros, Edgar Morin, Ulrich Beck, Robert Castel. A Educação manteve-se resguardada destas ameaças radicais. Salvo as reformas e a legislação, o campo da Educação tem-se de mudado de uma forma reformista em que as mudanças são graduais e previstas.
Chegou a pandemia e tivemos em todos os setores da sociedade de “rasgar os lençóis para fazer ligaduras”. Na Educação o que fizemos não foi adaptar o ensino presencial para o “Ensino à Distância” (EaD); foi talvez pôr em ação um “Ensino Doméstico Apoiado”. A ironia é que depois de tanto tempo a querer trazer a família para a escola, acabamos por levar a escola para a família… Milhares e milhares de professores disponibilizaram-se para enfrentar uma tarefa extraordinariamente generosa: aprender “em andamento” novas formas de chegar aos alunos utilizando todos os meios tecnológicos e não tecnológicos disponíveis para que nenhum aluno ficasse sem contacto com a escola. Os resultados deste ciclópico esforço são ainda mal avaliados, mas não é arriscado prever que se fez o melhor que era possível face às condições e recursos disponíveis.
Países com estruturas sociais consideradas bem mais sólidas que Portugal, não reponderam melhor. Não há dúvida que esta pandemia deixará assim mesmo cicatrizes visíveis. Citaria três delas: a) o agravamento da desigualdade ao circunscrever crianças a ambientes familiares carenciados de informação simbólica, de condições de trabalho e de apoio próximo, b) o empobrecimento das formas de comunicação educativa e, como ela, da motivação, da personalização e dos afetos, e, c) as percas na socialização e na aprendizagem, mais sensíveis ainda para os alunos com Necessidades Educativas Específicas que, por norma, estão mais dependentes do estímulo da socialização e de ambientes de interação e aprendizagem mais personalizados.
E agora coloca-se a questão: e setembro? Passada (esperemos…) esta pandemia, como irão as escolas retomar o seu trabalho? Diríamos que “ninguém sabe” exatamente, mas podemos formular votos... Temos usado a imagem do airbag para dizer que esta pandemia talvez o tenha feito sair e, por muito que se queira, não é possível voltar a fazê-lo caber no minúsculo espaço de onde saiu… Cinco áreas de atuação parecem prioritárias para que o próximo ano letivo decorra bem:
Acesso às Tecnologias Digitais O maior e mais imediato sobressalto desta pandemia foi a desigualdade provocada pelo não acesso de alunos mais carenciados a meios tecnológicos que lhes permitissem seguir o ensino. Vimos que esta foi, afinal, uma das dificuldades menos complexas de resolver. Um esforço notável de autarquias (p. ex. só a CM de Lisboa distribuiu 3400 computadores por alunos carenciados), junto com empresas, associações filantrópicas, etc., permitiram uma rápida evolução nesta matéria. De notar a resolução do Conselho de Ministros 41/2020 que atribui 400 M Euros à “Universalização da Escola Digital”. Uma medida essencial sobretudo se conceber (como realmente concebe) que não basta “despejar” tecnologias na escola que é preciso enquadramento pedagógico, formação para professores e alunos e ainda de um dispositivo de avaliação e monitorização para se saber da pertinência e utilidade do investimento. É acabar a viagem interrompida do “Magalhães”, mas certamente em bases novas alicerçadas no que, entretanto, aprendemos.
Autonomia das escolas Por muitas dificuldades que existam nas escolas (comunicação, colegialidade), elas continuam a ser o lugar onde está quem mais sabe sobre Educação na sua comunidade. É preciso uma confiança acrescida nas escolas que, dispondo de um grupo de profissionais com formação, especialização e experiência, serão o grupo em que mais se pode confiar para fazer tudo o melhor possível. Precisamos que, conhecendo como conhecem os seus recursos e onde estão, delineiem e desenvolvam planos para fazer chegar a todos os seus alunos o bem básico de uma educação de qualidade.
Reflexão das escolas Precisamos que se use em toda a sua plenitude a possibilidade de flexibilidade curricular. Isto significa que não deve existir uma obsessão com “dar todos os itens do programa”. Se estes já estavam bem sobrecarregados seria uma corrida obsessiva procurar “dar” o programa do respetivo ano mais os conteúdos que “ficaram por dar” do ano anterior. Esta visão de ourivesaria de currículo (valorizar cada micrograma do currículo) não é possível nem desejável. Aqui é muito importante serem avaliados e priorizados quais os conteúdos que têm implicações em aprendizagens posteriores. Pensar o currículo como indissociável e uno é uma ideia muito conservadora, porque esquece que o currículo está em permanente mutação e hipertrofia o “programa” esquecendo que existem outras aquisições para além dos conhecimentos (capacidades, atitudes e competências) que devem ser consideradas. Assim, precisamos de contar com quem ajude (pense com) os professores para a gestão de um currículo razoável, suscetível de ser cumprido e útil para o próximo ano letivo.
Trabalhar juntos Precisamos de cooperar para sabermos o quão importante é ensinar e aprender de outras formas. A escola tem mudado, mas não tem mudado o suficiente para colmatar o fosso que se foi cavando entre as formas de aprender na sociedade e na escola. Não se trata só do “admirável mundo novo” das tecnologias, trata-se de entender o valor da inclusão, da interação, do contacto com a comunidade, da investigação, do desenvolvimento de projetos, enfim de toda uma panóplia de modelos, de formas de interação que valorizem, responsabilizem e escutem o aluno.
Temos recebido várias preocupações de professores perguntando como e com que recursos se vão recuperar as aprendizagens. Lembramos que a aprendizagem não precisa de ser recuperada, pois podemos sempre contar com a capacidade de aprendizagem dos nossos alunos, pessoas que estão na fase mais fulgurante e proativa da sua vida. Mas que recursos teremos? Os melhores para nos levar daqui são os que nos trouxeram até aqui, isto é, toda a comunidade educativa e em particular os professores. Precisamos de recuperar do medo e apoiar toda a comunidade escolar no compromisso nesta recuperação da confiança, da serenidade. É desejável que exista um reforço de meios humanos e materiais nas escolas (vamos perguntar-lhes o que precisam?) mas não é sensato nem correto pensar noutras estruturas para vencer esta dificuldade.
Regressar à escola (à “escola presencial”) pode constituir uma oportunidade de reflexão e uma alegria. Quando dizemos “oportunidade de reflexão” não nos referimos a uma óbvia oportunidade de melhoria, mas sim a uma rutura que nos faça voltar a pensar sobre as finalidades da Educação, o que nos ajuda a aprender, como devemos ensinar, qual o papel das Tecnologias Digitais, o currículo, a organização da escola. Pensar também sobre como a escola é uma alavanca essencial para o cumprimento dos Direitos Humanos de todos os alunos. Pensar, ainda, como fortalecer a escola como a frente principal de combate à desigualdade, ao proporcionar às crianças e jovens acesso a uma cultura científica humanística e universal. Os professores, como todas as pessoas que trabalham em Educação (e todos os funcionários públicos) são agentes de Direitos Humanos.
Mas é também um regresso da alegria, do brincar, de correr, de dançar, do desporto, de conversar, de pregar partidas, de discutir, de debater, de concordar de não concordar, de se encontrar. Sabastian Naslund, um famoso navegador solitário norueguês, disse no fim de uma das suas longas viagens “Entendi agora o que a Humanidade sempre soube desde sempre: não há pior castigo do que ser afastado da nossa comunidade”.
Que seja “O setembro do nosso contentamento”!
A covid e a desigualdade em Educação - David Rodrigues, Público, mai 2020
David Rodrigues, Presidente da Pró-Inclusão - Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, Conselheiro da Educação
in Público, 20/05/2020
Não temos receitas ou procedimentos que nos permitam atuar como se o vírus não existisse, mas temos conhecimento, prudência e coragem para fazer o melhor que pode ser feito para que a escola volte a ser o lugar onde mais decididamente se combate a desigualdade.
"Muitas vezes se confunde sermos diferentes com sermos desiguais. A diferença é uma fantástica vantagem que temos como espécie. Somos já diferentes no que respeita à nossa biologia e a cultura potencia ainda mais esta diferença. A diferença entre pessoas e culturas é uma fonte abundante de riqueza e até de proteção, dado que a nossa diferença não nos expõe da mesma forma a qualquer fator de risco. É, pois, uma grande vantagem sermos diferentes. (...)"
Ler o artigo completo em: Público
in Público, 20/05/2020
Não temos receitas ou procedimentos que nos permitam atuar como se o vírus não existisse, mas temos conhecimento, prudência e coragem para fazer o melhor que pode ser feito para que a escola volte a ser o lugar onde mais decididamente se combate a desigualdade.
"Muitas vezes se confunde sermos diferentes com sermos desiguais. A diferença é uma fantástica vantagem que temos como espécie. Somos já diferentes no que respeita à nossa biologia e a cultura potencia ainda mais esta diferença. A diferença entre pessoas e culturas é uma fonte abundante de riqueza e até de proteção, dado que a nossa diferença não nos expõe da mesma forma a qualquer fator de risco. É, pois, uma grande vantagem sermos diferentes. (...)"
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A COVID E A IMPORTÂNCIA DOS VALORES - DAVID RODRIGUES, DN, MAI 2020
David Rodrigues - Presidente da Pró-Inclusão
in Diário de Notícias, 1/06/2020
"A discussão sobre os valores é um tema interminável e sempre presente. Por vezes pensamos que discutir valores é quando só quando se fala de valores. Mas não: estamos a discutir valores sempre que tomamos uma das centenas de opções pragmáticas na nossa vida."
Ler o artigo completo em DN
in Diário de Notícias, 1/06/2020
"A discussão sobre os valores é um tema interminável e sempre presente. Por vezes pensamos que discutir valores é quando só quando se fala de valores. Mas não: estamos a discutir valores sempre que tomamos uma das centenas de opções pragmáticas na nossa vida."
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CASA ONDE NÃO HÁ INCLUSÃO… - DAVID RODRIGUES, PÚBLICO, NOV 2019
David Rodrigues, Presidente da Pró-Inclusão - Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, Conselheiro da Educação
in Público, 18/11/2019
A nossa educação não foi ainda capaz de se libertar de uma herança de desinvestimento de muitas dezenas de anos. Faltam recursos? Faltam sim, e muitos.
"Não é novo – parece até bastante velho – falar-se das carências que existem nas escolas portuguesas para que se possa cumprir o desiderato expresso na nossa legislação de criar uma escola inclusiva. Abreviando razões, diríamos que a escola inclusiva é a que consegue educar todos, com todos, isto é, em que através de uma pedagogia diferenciada se consegue pôr em prática uma educação diferenciada e interativa. Sem diferenciação não será obviamente possível desenvolver a inclusão, dadas as eloquentes e tão manifestas diferenças entre os alunos; mas esta diferenciação não é feita criando “lugares à parte”, mas incentivando ambientes em que os alunos cooperam, aprendem juntos, aprendem uns dos outros. (...)"
Ler o artigo completo em: Público
in Público, 18/11/2019
A nossa educação não foi ainda capaz de se libertar de uma herança de desinvestimento de muitas dezenas de anos. Faltam recursos? Faltam sim, e muitos.
"Não é novo – parece até bastante velho – falar-se das carências que existem nas escolas portuguesas para que se possa cumprir o desiderato expresso na nossa legislação de criar uma escola inclusiva. Abreviando razões, diríamos que a escola inclusiva é a que consegue educar todos, com todos, isto é, em que através de uma pedagogia diferenciada se consegue pôr em prática uma educação diferenciada e interativa. Sem diferenciação não será obviamente possível desenvolver a inclusão, dadas as eloquentes e tão manifestas diferenças entre os alunos; mas esta diferenciação não é feita criando “lugares à parte”, mas incentivando ambientes em que os alunos cooperam, aprendem juntos, aprendem uns dos outros. (...)"
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Decreto-Lei n.º 54/2018: para onde aponta o vivido (Contributo da Pró-inclusão)
Decreto-Lei n.º 54/2018: para onde aponta o vivido |
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: 25 ANOS DEPOIS DE SALAMANCA - DAVID RODRIGUES, JL, MAI 2019
David Rodrigues, Conselheiro Nacional de Educação / Presidente da Pró-Inclusão
in Jornal de Letras, 22/05/2019 "Começa o regato / onde acaba o caminho. / O olhar não para. A Declaração de Salamanca proclamada pela UNESCO em 10 de Junho de 1994 na cidade de Salamanca constitui um daqueles marcos indispensáveis para compreender o desenvolvimento da Educação Inclusiva ao nível internacional e nacional. (...) Celebrar Salamanca é comemorar (“lembrar em conjunto”) o caminho e abastecer energias para fazer das nossas escolas espaços de cidadania, de participação de fraternidade. Na verdade, a Inclusão não é só colocar alunos “diferentes” na escola; é antes o que se faz para que desta presença não se origine desigualdade. Foi isso que Salamanca apontou e, como escreveu José Saramago, “se puderes ver… repara”." Ler o artigo completo aqui |
OPINIÃO - AS LINHAS COM QUE SE PODE COSER A ESCOLA - FERNANDO ELIAS, PÚBLICO, MAR 2019
Fernando Elias, Diretor do Agrupamento de Escolas de Colmeias, Leiria
in Público, 27/03/2019 Os desafios e oportunidades para a transformação das escolas estão aí. Transformar a “Escola que temos” na “Escola que queremos”. Ler o artigo completo aqui |
A EDUCAÇÃO NÃO É UMA ILHA - DAVID RODRIGUES, PÚBLICO, MAI 2018
David Rodrigues, Presidente da Pró-Inclusão - Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, Conselheiro da Educação
in Público, 12/05/2018
Endémicas ou não, as desigualdades têm de ser atacadas na sociedade e na Educação, como sendo uma fase do caminho, algo que pode e tem de ser melhorado e ultrapassado.
"O estudo publicado recentemente pela Fundação Francisco Manuel dos Santos sobre a Desigualdade em Portugal – publicação feita no seguimento de outras iniciativas de grande oportunidade e interesse – confronta-nos com realidades muito chocantes do nosso país." (...)
Ler o artigo completo em: Público
in Público, 12/05/2018
Endémicas ou não, as desigualdades têm de ser atacadas na sociedade e na Educação, como sendo uma fase do caminho, algo que pode e tem de ser melhorado e ultrapassado.
"O estudo publicado recentemente pela Fundação Francisco Manuel dos Santos sobre a Desigualdade em Portugal – publicação feita no seguimento de outras iniciativas de grande oportunidade e interesse – confronta-nos com realidades muito chocantes do nosso país." (...)
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NÃO DEIXAR ALUNOS PARA TRÁS? - DAVID RODRIGUES, PÚBLICO, ABR 2018
David Rodrigues, Presidente da Pró-Inclusão - Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, Conselheiro da Educação
in Público, 04/04/2018
Não deixar ninguém – mas ninguém mesmo – para trás é agora, como há 17 anos, um objetivo desafiante e que precisa de visão e apoios para se poder cumprir.
"Em 2001 foi aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos uma lei designada por “No Child Left Behind” que se poderia traduzir em português por: “Não deixar nenhum aluno para trás.” Não cabe aqui evocar as muitas avaliações que foram feitas desta lei, mas sobretudo evocar o seu propósito maior de organizar o sistema educativo de forma a que pudesse servir – e bem – a qualquer e a todos os alunos.(...)"
Ler o artigo completo em: Público
in Público, 04/04/2018
Não deixar ninguém – mas ninguém mesmo – para trás é agora, como há 17 anos, um objetivo desafiante e que precisa de visão e apoios para se poder cumprir.
"Em 2001 foi aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos uma lei designada por “No Child Left Behind” que se poderia traduzir em português por: “Não deixar nenhum aluno para trás.” Não cabe aqui evocar as muitas avaliações que foram feitas desta lei, mas sobretudo evocar o seu propósito maior de organizar o sistema educativo de forma a que pudesse servir – e bem – a qualquer e a todos os alunos.(...)"
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EDUCAÇÃO: UM VOTO PARA 2018 - DAVID RODRIGUES, PÚBLICO, JAN 2018
David Rodrigues, Presidente da Pró-Inclusão - Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, Conselheiro da Educação
in Público, 06/01/2018
Precisamos de todos mobilizados, todos determinados, a dar “cartão vermelho” ao bullying.
"Talvez não haja nada tão antagónico como bullying e inclusão. E não parece difícil entender porquê."
Ler o artigo completo em: Público
in Público, 06/01/2018
Precisamos de todos mobilizados, todos determinados, a dar “cartão vermelho” ao bullying.
"Talvez não haja nada tão antagónico como bullying e inclusão. E não parece difícil entender porquê."
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Complexidade e Educação Inclusiva
David Rodrigues, Presidente da Pró-Inclusão - Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, Conselheiro da Educação
in Público, 23/12/2017
As pessoas com condições de deficiência têm absoluta necessidade do apoio de técnicos que não sejam só professores.
"...E nós vivemos num sistema social complexo. Complexo não quer dizer complicado ou difícil, quer dizer etimologicamente “o que é tecido em conjunto”. E toda a nossa realidade atual é tecida em conjunto, isto é, desenvolve-se através de uma rede intricada e interdependente de relações. (...) Esta complexidade tem um impacto na compreensão dos processos inclusivos. (...)"
Ler o artigo completo em: Público
David Rodrigues, Presidente da Pró-Inclusão - Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, Conselheiro da Educação
in Público, 23/12/2017
As pessoas com condições de deficiência têm absoluta necessidade do apoio de técnicos que não sejam só professores.
"...E nós vivemos num sistema social complexo. Complexo não quer dizer complicado ou difícil, quer dizer etimologicamente “o que é tecido em conjunto”. E toda a nossa realidade atual é tecida em conjunto, isto é, desenvolve-se através de uma rede intricada e interdependente de relações. (...) Esta complexidade tem um impacto na compreensão dos processos inclusivos. (...)"
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Uma ética inclusiva
David Rodrigues, Presidente da Pró-Inclusão - Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, Conselheiro da Educação
in Público, 04/12/2017
Como podemos educar depois de sabermos que, em novembro de 2017, homens são vendidos como cabeças de gado?
"...a pergunta permanece, ainda que, talvez, transmutada: o que pode e deve fazer a educação para que as desgraçadas situações de desprezo pelos Direitos Humanos de ontem e de hoje não se repitam?"
Ler o artigo completo em: Público
David Rodrigues, Presidente da Pró-Inclusão - Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, Conselheiro da Educação
in Público, 04/12/2017
Como podemos educar depois de sabermos que, em novembro de 2017, homens são vendidos como cabeças de gado?
"...a pergunta permanece, ainda que, talvez, transmutada: o que pode e deve fazer a educação para que as desgraçadas situações de desprezo pelos Direitos Humanos de ontem e de hoje não se repitam?"
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Inovação em Educação: o que é e o que se vê
David Rodrigues, Presidente da Pró-Inclusão - Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, Conselheiro da Educação
in Público, 28/10/2017
Restringir a inovação em Educação à utilização de tecnologias é extremamente pobre e equívoco.
"Um dos resultados positivos de tanto se falar na premência de inovar a Educação é que hoje ninguém — refiro-me a pessoas e entidades que têm uma voz respeitada e consequente — nega a importância — e mesmo a urgência — desta inovação. Temos assim um largo consenso sobre a necessidade e prioridade de mudar a Educação que temos. Este impulso, sedento de “modernismo” e de “progresso”, está, no entanto, contaminado de equívocos."
Ler o artigo completo em: Público
David Rodrigues, Presidente da Pró-Inclusão - Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, Conselheiro da Educação
in Público, 28/10/2017
Restringir a inovação em Educação à utilização de tecnologias é extremamente pobre e equívoco.
"Um dos resultados positivos de tanto se falar na premência de inovar a Educação é que hoje ninguém — refiro-me a pessoas e entidades que têm uma voz respeitada e consequente — nega a importância — e mesmo a urgência — desta inovação. Temos assim um largo consenso sobre a necessidade e prioridade de mudar a Educação que temos. Este impulso, sedento de “modernismo” e de “progresso”, está, no entanto, contaminado de equívocos."
Ler o artigo completo em: Público
Para que servem as escolas?
David Rodrigues, Presidente da Pró-Inclusão - Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, Conselheiro da Educação
in DN, 04/03/2017
David Rodrigues, Presidente da Pró-Inclusão - Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, Conselheiro da Educação
in DN, 04/03/2017
"Dirão já os leitores: para muitas coisas! São centros de desenvolvimento comunitário, fixam populações, dinamizam a vida social, são fontes de emprego, são objeto de investimento, enfim... mil utilidades que as escolas têm para as crianças, para os profissionais, para as famílias, para as comunidades e para a sociedade. Mas há certamente uma função da escola que é central e talvez o seu core business, isto é, a sua atividade principal: é educar e ensinar crianças e jovens."
Ler o artigo completo em: DN Opinião
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Tempo de discutir o futuro da Educação
David Rodrigues, Presidente da Pró-Inclusão - Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, Conselheiro da Educação
in Público, 01/03/2017
David Rodrigues, Presidente da Pró-Inclusão - Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, Conselheiro da Educação
in Público, 01/03/2017
"Estamos a dizer o que queremos que os nossos alunos e os nossos filhos saibam para cuidar – esperamos que melhor que a nossa geração – do mundo que lhes deixamos."
Ler o artigo completo em: Público
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Tempo de repensar a Educação
David Rodrigues, Presidente da Pró-Inclusão - Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, Conselheiro da Educação
in Público, 24/01/2017
David Rodrigues, Presidente da Pró-Inclusão - Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, Conselheiro da Educação
in Público, 24/01/2017
"Pensar na Educação como um bem comum chama-nos a atenção para o reforço da Escola Pública, da escola Republicana que acolhe todos os alunos e os leva adiante, ao maior desenvolvimento possível do que eles querem e são capazes."
Ler o artigo completo em: Público
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A aula de História de hoje
David Rodrigues, Presidente da Pró-Inclusão - Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, Conselheiro da Educação
in Público, 10/01/2017
"É fácil entender porque é que se diz que a discussão sobre o currículo da escola é um dos temas centrais da discussão sobre Educação. O currículo é como uma rotunda onde confluem as grandes avenidas da Educação. E aí, na rotunda se vê quem tem prioridade, qual o fluxo que é mais determinante, quais os valores e regras que organizam todo o trânsito que ali se concentra."
Ler o artigo completo em: Público
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Distinguished International Leader Award 2017
Council for Exceptional Children - Division of International Special Education & Services distingue Professor David Rodrigues, presidente da Pin-ANDEE.
O prémio Distinguished International Leader Award 2017, foi entregue ao Professor David Rodrigues, em Sófia, no dia 26 de junho de 2017. Este prémio reconhece profissionais que demonstram uma liderança internacional distinta, nas suas contribuições para o campo da educação especial. A conquista do reconhecimento foi obtida como resultado da liderança e contribuições continuadas e substanciais para melhorar a educação de indivíduos com deficiência e suas famílias numa escala internacional.
O Council for Exceptional Children - Division of International Special Education & Services (DISES), cuja sede é em Washington, Estados Unidos da América, é a maior e mais prestigiada instituição mundial no campo específico da Educação Especial e Inclusiva.
PARABÉNS!
No dia 17 de março de 2017, na Assembleia da República, o plenário aprovou por unanimidade, um voto de congratulação pelo prémio recebido, terminando com uma 'standing ovation' que o Professor David Rodrigues agradeceu visivelmente emocionado.
Também o Ministério da Educação e a Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação emitiram notas de reconhecimento ao Professor David Rodrigues, por este prémio.
Poderá visualizar o plenário com a leitura e aprovação do voto aqui.
Council for Exceptional Children - Division of International Special Education & Services distingue Professor David Rodrigues, presidente da Pin-ANDEE.
O prémio Distinguished International Leader Award 2017, foi entregue ao Professor David Rodrigues, em Sófia, no dia 26 de junho de 2017. Este prémio reconhece profissionais que demonstram uma liderança internacional distinta, nas suas contribuições para o campo da educação especial. A conquista do reconhecimento foi obtida como resultado da liderança e contribuições continuadas e substanciais para melhorar a educação de indivíduos com deficiência e suas famílias numa escala internacional.
O Council for Exceptional Children - Division of International Special Education & Services (DISES), cuja sede é em Washington, Estados Unidos da América, é a maior e mais prestigiada instituição mundial no campo específico da Educação Especial e Inclusiva.
PARABÉNS!
No dia 17 de março de 2017, na Assembleia da República, o plenário aprovou por unanimidade, um voto de congratulação pelo prémio recebido, terminando com uma 'standing ovation' que o Professor David Rodrigues agradeceu visivelmente emocionado.
Também o Ministério da Educação e a Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação emitiram notas de reconhecimento ao Professor David Rodrigues, por este prémio.
Poderá visualizar o plenário com a leitura e aprovação do voto aqui.
A Pró-Inclusão é signatária da Carta Portuguesa para a Diversidade
'A assinatura da Carta simboliza a intenção de uma organização que pretende evoluir e promover ativamente o potencial da diversidade de acordo com o que estiver ao alcance dos seus recursos e possibilidades.'